Disciplina: EPISTEMOLOGIA E INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO E METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Não seria novidade pensar a transversalidade como método, já que tal método já existe na teoria da complexidade de Edgar Morin. Para o filósofo, o termo tem sua etimologia no latim, complexus , aquilo “é tecido junto”. Não é fechado, um sistema complexo é entrelaçado, mas se abre a novos laços. Pretendo aproximar a teoria da complexidade ao modelo do rizoma da dupla Deleuze & Guattari. “É complexo o que não pode se resumir a uma lei, nem a uma ideia simples [...]. A complexidade é uma palavra-problema e não uma palavra-solução” (MORIN, 2010, p. 05). [1] Semelhantemente ao rizoma, o sistema complexo não se fecha, faz rupturas em detrimento de outros agenciamentos. O conceito se encontra no volume 1 – edição brasileira – da obra Mil Platôs. Trata-se de um mundo sem pivô. Na atualidade fala-se de um mundo V.U.C.A. As siglas querem dizer de um mundo onde tudo é volátil, incerto, comp