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Comum

O que é comum? Pensamos que o comum se trata do que todos os indivíduos estão em acordo.  Engano, isso é apenas a opinião de todos sobre algo ou alguma coisa. O comum é somente o que se compõe.  Dois elementos biológicos que se compõem numa justaposição de similaridade são considerados comuns um ao outro.

Justiça

O Senhor "K" procura em vão, saber de seu processo: nos corredores sombrios do tribunal, nas múltiplas salas, entra e sai de porta em porta; mas tudo que encontra são alusões à vaidade do magistrados.  Um ateliê para pintar os quadros em tamanho exagerado, um amontoado de menininhas para "servirem" aos apetites sexuais dos gordos homens da lei. Senhor "K" se depara com a fria realidade presunçosa dos homens que deveriam se ocupar em julgar as causas do povo; muito pelo contrário, os tribunais e as casas do governo, se transformaram num amontoado burocrático, em favor da vida privada de quem tinha poder (Branco - relendo Kafka).

Poder

Os idiotas, os imbecis mais dissimulados que me perdoem, eles precisam fingir que nada está acontecendo. Eu não tenho essa necessidade. Vejo com objetividade a paranoia que persegue todo fluxo de desejo.  A expansão do desejo dos anos apaixonados, conquistados a "duras penas", está sendo rapidamente convertido em fracassos, em compromissos toscos com a elite burra e perversa desse país. Nunca se foi tão longe na produção de "bestializados".  Em outras palavras, os bestializador es no poder, estão dizendo: há desejo demais nesse povo!!! Cortemos suas pequenas regalias!  Seus sonhos de universidade, suas pequenas viagens outrora conquistadas. Cortem-lhes a liberdade na escola, castrem-se todos os sonhos desses miseráveis antes que eles cortem seus próprios pulsos.  Tornemo-os todos crentes da pregação vazia, ignorantes em relação aos livros. Que haja ignorantes por toda parte, dizem eles atrás de suas mesas. Que a cegueira reine nesse país, para que e

Desejo

O desejo de agenciar o mundo, a cultura, os livros, o amor e o sexo, dentre a multiplicidade do que chamamos, vida, está sendo caçado em espaços abertos.  Foucault deveria estar vivo, para ver seu conceito - "Sociedade do Controle" - no seu maior ápice. Uma mulher louca, que se diz ministra, junto com outro perverso que, também se denominou ministro - em áreas estratégicas - ela na família, ele na educação. Num único lance subvertem todas as investidas do desejo - do sexo e  sensualidade à produção intelectual - num significante moral de mau uso, da família e dos valores. Os idiotas que carregam seus desejos fascistas ocultos, em seu silêncio, não sabem que tudo é uma questão de micropolítica.  Que tudo vai além do mais além de formações molares - de partidos e bandeiras -, tudo é uma farsa dissimulada pela mídia, pelo judiciário corrupto e hoje, mais do que nunca, pelo uso da crendice religiosa de mais baixo nível.  Nenhum desses farsantes têm a fé de religi