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Mostrando postagens de agosto, 2016

Simulação

As "palavras de ordens" da mídia faz do consumidor idiota algumas vezes; mas todo dia e sempre: ele entra no Burger King, come uma coisa qualquer industrializada com falso sabor, falso aroma, falsas informações, falso preço barato - sente-se falsamente alimentado - e, de resto, sai sorrindo com uma coroa de papelão na cabeça para informar ter sido falsamente coroado (Branco - no café c/Banksy).

Extinção

Lamento muito que animais e plantas estejam em extinção; quando deveriam de fato desaparecer do planeta os "repressores fascistas" e os "fundamentalistas religiosos" (Branco - no café c/Banksy).

Finito

Não há nada infinito que se possa afirmar infinitamente; tudo que há de implicações infinitas é a impossibilidade de abarcar o imensamente grande. Daí, nossa finita capacidade de entender, diz ser o infinito (Branco - em férias).

Arte

Seu rosto - os cabelos fazem uma moldura -, sua boca, no conjunto lábios, de uma singularidade única, seus olhos negros de projeção oceânica - como o brilho de uma noite estrelada - cada detalhe que se possa descrever...é a arte sem imitação, impossível mesmo de ser imitada. Não se faz duas, nunca se fez duas (Branco - em férias).

Arte

Sugestão aos alunos e alunas em férias: se for possível, pintem um quadro ao reverso das tendências, escrevam um poema pelo lado do avesso, leiam e pensem um livro louco, digam coisas que possam fazer soar o "terceiro excluído" - se as pessoas ficarem confusas com suas artes; fiquem certos de que vocês são artistas de verdade (Branco - em férias).

Classes

Se pensam que eugenia é coisa de ficção científica, enganam-se se quiserem - colonização, darwinismo social, capitalismo selvagem, neoliberalismo, burguesias no topo do mundo - a eugenia se encontra nas sociedades criando realidades de classes equidistantes. Pobres, muito pobres, miseráveis, famintos e ricos na outra ponta. O "fato social" faz pensar que isso seja natural. Por isso, vão achar um revolucionário louco por tentar mudar o que se pensa ser natural (Branco - em férias).

Ratos

Vou insistir na leitura comparada dos ratos em Banksy com a minha visão dos corruptos de meu país. Em Banksy, os ratos evoluíram comendo resto de tudo. Ratos comem lixo hospitalar, resíduo radioativos de baterias e qualquer coisa que encontram no lixo humano. A ingestão de qualquer coisa, parece tornar os ratos mais imunes a quase tudo que se usa para combatê-los. Por outro lado, os "ratos" da política, desenvolveram imunidade parlamentar que conta com a proteção do judiciário, da polícia, da mídia e do povo. Cego como está, não se importa de ser roubado por aqueles a quem se submetem. Nos dois casos, não têm solução fácil, não se extermina nem um nem outro (Branco - no café).