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Mostrando postagens de março, 2015

Público

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Público e Multidão: são diferentes em intensidades de ideias, em valor nas questões e no peso estatístico. Exemplo, um público de mulheres, de uma pequena burguesia tardia - cristã, muito provavelmente -, sem memória, deseja a morte da Presidente Dilma a qualquer preço - mas que seja por acidente para não haver culpa. Por outro lado, o que mantém o governo governando, é Multidão. Não deveria desejar a retirada de um Eduardo Cunha, do Renan Calheiros - a prisão dos dois, e do Juiz do caso mais escabroso do momento? Não, o público é também, fiel aos seus corruptos mais vorazes (Clécio Branco - no café).

Mulher

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Feliz dias das mulheres! Para as mulheres que se definem por si mesmas, para essas que se livraram das definições dos homens, da dependência de um homem para existirem no mundo. E para as outras, que sejam felizes em suas lutas pela autodefinição (Clécio Branco - sou meio homem meio mulher).

Mulher

Há mulheres que não existem ainda, além da sombra de um homem. "Eu sou esposa do fulano", é uma definição de mulher à sombra. Muitas querem fazer valer seus direitos através do nome do marido, sendo que foram os homens que definiram os direitos e deveres das mesmas. Mas já existem as mulheres que se definem por elas mesmas: Eu sou mulher! (Clécio Branco - sou meio mulher meio homem).

Mulher

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Que as mulheres usem esse dia para refletir sobre sua condição social. Que descubram o que podem sem que seja preciso que um Outro o diga. Que definam e escolham suas formas de amar. Que conquistem a capacidade de decisão sobre seu corpo, sobre seu prazer. Que as mulheres digam em uníssono, um - NÃO QUERO MAIS! - em relação a tudo que lhes humilhem e lhes oprimem. E que comecem a ser críticas em relação à opinião pública que é majoritariamente masculina. As mulheres aprenderam com um homem a serem contra as mulheres sem saber o porquê (Clécio Branco - sou meio homem meio mulher).

Violência

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Desde a adolescência, as mulheres são catequizadas à submissão ao seu "amado opressor". "Mulheres sejam submissas aos vossos maridos", mesmo sendo isso uma opressão desmedida. Até o "miserável" São Paulo, sendo prisioneiro do pensamento de seu tempo, não percebia a merda que isso daria. A submissão das mulheres à tirania do homem levaria ao ridículo desses se acharem no direito de determinar o lugar das mulheres: na casa, na igreja, na escola, na fábrica e no mundo (Clécio Branco - sou meio homem meio mulher).

Violência

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Em alguns países, mulheres são executadas por maridos sob a proteção de leis criadas por homens. Mas não existem execuções de maridos por mulheres sob as mesmas alegações. Isso não seria o caso. Mas por quê a lei legitima a execução das mulheres e não dos dois? (Clécio Branco - meio homem meio mulher).

Velocidade

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Tudo está em crise. Não são palavras aleatórias, a crise está em tudo, nas coisas, nas estruturas, nas formas, nas ideias, na política, na economia, nos valores, na natureza (...). Nada escapa à crise que a velocidade das tecnologias impõe. As identidades antigas fugiram, as crenças se adaptam ao dinheiro, os cristãos, passivamente aceitam a exploração de seus líderes. A sociedade "concorda" e quase louva o roubo do país pelos políticos. Os valores se vaporizam como predisse Marx - "todo que é sólido se desmancha no ar" (Clécio Branco - no café).

Velocidade

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Ainda não entendemos a relatividade, não é o tempo que muda, mas a nossa relação com ele que nunca parou de mudar. Assim como o "Concord fez de Paris um quadrado de hora e meia", a tecnologia de comunicação reduziu a espera num instante de Realidade. Essa é nossa salvação e a nossa perdição do momento. Em tudo se aplica a velocidade, eis o novo paradigma. Roubos rápidos, assaltos relâmpagos, viagens rápidas, transferências rápidas de dinheiro de um país para outro. Economias de países periféricos quebraram em tempo record - somas de fortunas são transferidas num teclar de computador (Clécio Branco - no café).

Rebanho

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Passos para fazer do bicho homem uma ovelha de rebanho: 1. convencer que a vida na Terra é uma merda; 2. condenar os instintos; 3. menosprezar o corpo; diabolizar o desejo; 4. inventar um remédio fictício; 5. prometer a salvação futura, mas esse futuro precisa ser inatingível, para não desfazer a esperança. Depois, é só retirar a lã e conduzir (Clécio Branco - aula de filosofia).