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Vírus

Um organismo é sempre uma condição múltipla de engendramentos possíveis. Mas sendo organismo, será sempre mútiplo de um ou de dois. Por outro lado, a vida é sempre condições de multiplicidade infinita, não numérica - como dito no primeiro caso - mas de infinitas possíbilidades. Trata-se de uma equação N-1, ou uma singularidade subtraída do todo. Daí, toda dificuldade de enfrentamento em relação a um vírus ou, na mesma proporção, em relação a uma bactéria. Enquanto for o combate de um organismos que se subdivide em multiplos estatísticos (2; 4; 6; 8 etc), a ciência poderá lograr algumas vitórias temporárias. Mas na outra ponta, é a vida que retorna em multiplicidade infinita. Se a ciência, como concebemos, sempre lida com "um" ou "dois", ou seja, sujeito e objeto, como daria conta de uma multiplicidade infinita que é não-mensurável?  Concluindo, ou mudamos nossa forma de lidar com a vida, ou a nossa será subsumida por outras.