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Mostrando postagens de novembro, 2012

Religião

Segundo Freud, o anseio religioso é a tentativa de responder ao desamparo humano, apaziguar as forças da natureza tansformando-a em pai amoroso (deuses), reconciliar o homem com seu destino inexorável - a morte - e prometer compensações pelos seus anos de sofrimento e renúncia de parte de seus instintos e desejos que lhe impõe a civilização. Por outro lado, a medida que a ciência e a tecnologia apresentem alternativas ao domínio da natureza, o homem aumente a relização da maior parte de seus instintos e desejos viabilizados na civilização, buscar-se-á menos a religião e mais a ciência. E a medida que a finitude seja encarada com naturalidade, o futuro das promessas da religião no sentido de apaziguar o terror e o medo da morte, tendem a perder o sentido.   Somos levados a crer que, se erradicados da vida, a culpa e o medo da morte haveria um esvaziamento do sentido da religião tal qual a concebemos ou a religião deverá reinvertar-se em seus propósitos. Talvez por isso, o “su

Um...

O Um não pode ser apreendido, pensado, visto ou nominado. O Um não tem nome, é O Inonimável. Se O nominarmos, deixará de ser Um para ser mais um em meio aos outros. O Um é um não-saber. Não se pode produzir nenhum conhecimento sobro O Um. Ele é o Nada Absoluto. Afirmar um conhecimento sobre O Nada Absoluto é a mais perfeita forma de ignorância. Qualquer afirmação sobre o conhecimento do Um revela a própria negação do conhecimento. Só podemos saber o que O Um não é. Assim, insatisfeita com o não saber, a mente clama pelo saber.