Um...
O Um não
pode ser apreendido, pensado, visto ou nominado. O Um não tem nome, é O
Inonimável. Se O nominarmos, deixará de ser Um para ser mais um em meio aos
outros.
O Um é um
não-saber. Não se pode produzir nenhum conhecimento sobro O Um. Ele é o Nada
Absoluto.
Afirmar
um conhecimento sobre O Nada Absoluto é a mais perfeita forma de ignorância.
Qualquer afirmação sobre o conhecimento do Um revela a própria negação do
conhecimento.
Só
podemos saber o que O Um não é. Assim, insatisfeita com o não saber, a mente clama
pelo saber.
Nomear é distinguir, separar. E aí há, de fato, uma impossibilidade lógica de nomear-se o indistinto. Nomear/separar pressupõe pelo menos dois... É isso, Clécio? Posso então concluir que o estado de pureza (o um) não gera nada - e que para haver vida, bom mesmo é misturar!?
ResponderExcluirPor outro lado, como disse o poeta... "é sempre bom lembrar que o copo vazio está cheio de ar".
Abs.
O estado de pureza
ResponderExcluirNão gera nada
Foi das variadas proteínas combinadas
Que nasceu a mais pudica das almas
É lama
Pasta
Lava e
Magma
Terra
Na imensidão caindo
Esta esfera
O estado de pureza não gera
É estéril o que não se espalha
E se é da morte a última gargalhada
É da vida nossas vidas misturadas