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Mostrando postagens de outubro, 2016

Ratos

Não se combate "ratos" na república por uma questão lógica. São eles que fazem as leis. São os mesmos "ratos" que as interpretam. São as ratazanas que escolhem suas matilhas e seus inimigos de classe para serem julgados - há "ratos" pelos corredores do Palácio. Eles têm rostos de homens, vestem-se como homens, mas são ratos disfarçados de homens (Branco - no café com Camus).

Ratos

Não há "ratos" em nossa república; se houver, provavelmente veio de fora - diria, moralmente, o procurador da república (Branco c/ Camus).

Natureza

- Qual a razão de não julgarmos a natureza? Pergunta um aluno inocente. - - Pelo fato da natureza nunca poder inventar uma moral sobre os homens e sobre si mesma, respondi.  Os homens são morais, daí serem juízes do mundo. A natureza é apenas ética - ela é em si e para si, segue seu fluxo de inocência (Branco - c/Espinosa).

Submissão Voluntária

O par perfeito da tirania e da submissão se conclui na mesmo lógica das relações amorosas disfuncionais: os tiranos precisam da fraqueza dos submissos para lhes dominar; os submissos precisam dos tiranos que lhes fazem viver de esperança (Branco - c/Espinosa).

Submissão

É quase impossível uma mente comum perceber as tramoias do poder. Ele produz a miséria e a tristeza para fazer parecer como se fosse natural. Vejo o povo disposto a "pagar" o preço das orgias do poder, com a fome, a ignorância e o sacrifício. Mas tudo parece ser normal ao pensamento comum... desde sempre essa máquina gira pendendo para esse lado (Branco - no café).

Servidão Voluntária

A Trindade Moralista - o escravo, o tirano e o padre - atravessou as monarquias e se encontra nas democracias atuais. O grande segredo é o mesmo de antes, enganar o rebanho dissimulando a verdade e mentira sob nome de religião - o que faz temer àquilo que os acorrenta; por isso, "combatem por sua própria servidão como se fosse por sua salvação" (Branco - no café c/ Espinosa).

Servidão Voluntária

O tirano domina com a tristeza que produz; os sacerdotes se prevalecem da tristeza e da dor para venderem o balsamo - e por fim, o rebanho se entrega voluntariamente à submissão numa relação de dependência (Branco - no café c/ Espinosa).

Servidão Voluntária

O tirano domina com a tristeza que produz; os sacerdotes se prevalecem da tristeza e da dor para venderem o balsamo - e por fim, o rebanho se entrega voluntariamente à submissão numa relação de dependência (Branco - no café c/ Espinosa).

Servidão Voluntária

São três tipos de homens abomináveis em (Espinosa/Nietzsche): o homem das paixões tristes; o homem que explora essas paixões e o homem que se entristece com a condição humana. Os tiranos que produzem a tristeza e a miséria; os sacerdotes que exploram a tristeza e o rebanho que se lamenta de estar no mundo. Essa é a fábrica pastoral moderna de fabricar doença dizendo ser a cura (Branco - no café C/Espinosa).

Servidão Voluntária

Nos destruímos voluntariamente, sob a força da culpabilidade; mas não é só isso, destruímos os outros com a força do ressentimento. Propagamos a nossa insuficiência nessas duas forças que nos arrastam para o abismo - sejam indivíduos ou sociedades - é a mesma coisa, a doença e a escravidão que nossas ideias e crenças nos impõem. Somos o próprio tecido de nossos venenos, de nossas toxinas que, em nós mesmos, produzimos (Branco - no café/ c. Espinosa).