Objetos do desejo

Ser possuído pelo objeto que deseja possuir é a lógica de uma relação antiga - se encontra nos primórdios de um capitalismo bíblico - quando uma fruta subsume um panteísmo incontestável. Nesses dias em que vivemos, consumir e ser consumido pelas coisas, não tem nada de novo. O mito do Éden preconizou primeiro, tanto o panteísmo quanto essa mistura alquímica dos sujeitos com as coisas. Se um fruto tem a capacidade de revelar o bem e o mal - ele mesmo- só pode ser Deus, bem como, uma coisa que tem o poder de possuir o seu possuído (Clécio Branco - no café).

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