Normal e Patológico
No sentido das emoções, do psíquico, do aparelho mental da psicanálise - nos parece que nem um termo nem outro se encaixam - tais definições são transcendentes às condições reais dos indivíduos em sociedade. Se optarmos pelos termos - da normalidade ou da patologia - teremos que concordar com a cura dos anormais. Curar a humanidade inteira que não se padroniza em normas retilíneas de sanidade. O mundo que inventamos a cada dia, ele mesmo, não segue padrões prévios de normalidade - tudo oscila.
Nesse sentido, devemos optar por modos de subjetivação e de singularização. Ou seja, inventar modos de vida e de viver sempre novos. Nos reinventarmos como os nômades que se deslocam, dizendo com isso que, se existe uma coisa próxima de normalidade, essa coisa seria o nomadismo. Deslocamentos contínuos, fugas incessantes, abrir novos caminhos, inventar bifurcações e fazer linhas de fuga sempre novas.
E de que lado ficaria a patologia ou a anormalidade? De certa forma, na impossibilidade de fugir, e dessa parada das linhas de fuga, estagnar os processos de criação de modos de vida.
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