Eu

Assim, sendo a origem da capacidade de dizer “eu” algo que reside no momento em que a criança é capturada por uma imagem essencialmente alheia, sua identidade própria nunca poderá deixar de ser algo que lhe vem de fora, do horizonte da alteridade.

Dessa forma, segundo a teorização lacaniana sobre o estágio do espelho, o eu encontra sua constituição na operação mesma que condena a uma condição de alienação, ele é formado na experiência especular pela identificação com a “Gestalt” de uma imagem exterior e discordante (Clécio Branco - aula de filosofia).

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